Síndrome do Ninho

É, eu sei que ainda está muito cedo pra gente ficar sentindo essa tal de síndrome do ninho (geralmente bate nos últimos dias antes do parto), mas acho que tem haver com a questão de estarmos fora do Brasil, morarmos numa casa pequeninhinha e também, devo confessar, tá batendo uma ansiedade danada! Confesso que eu já vinha sentindo uma necessidade de organizar um pouco o nosso espaço, pensando em Alice, já faz algum tempo. Quase todos os dias eu dou uma olhadinha nos sites de móveis ou que vende coisas de bebê, mas estava me controlando um pouco, pois sabia que Daniel estava se concentrando para a escrita da tese e, de toda forma, ainda temos um tempinho para a chegada de Alice.

Mas... quinta-feita passada quem acordou com um cotôco foi Daniel. Levantou dizendo que não ia pra faculdade e que ia ajeitar as coisas em casa para a chegada da filhota. E lá fomos nós o casal "babilidoso"ajeitar no ninho: 1) mudamos a posição da nossa cama já pensando no lugar do berço dela; 2) Tiramos uma mesinha da sala, pra ganhar mais espaço de circulação; 3)Daniel passou uma hora serrando um tampo de madeira da mesinha do microondas, para que ela se encaixasse num espaço vazio entre a geladeira e a parede, pois assim ganharíamos mais espaço;


4) Colocamos as duas portas que havíamos tirado logo no início, uma da cozinha a outra do corredor;

e 5) jogamos fora um monte de tralha que estávamos guardando para o caso de precisarmos algum dia delas (a gente - eu principalmente - tem a tendência de guardar tralha, hehehe). Resultado: agora temos espaço pra guardar o carrinho de Alice no quarto da bagunça, já sabemos onde vai ficar o berço e, uma coisa importante, a casa ficou mais protegida do frio invernal que chegará junto com Alice. E no fim disso tudo eu ganhei um maridinho cansado e pior da gripe que já estava rondando ele. Mas foi muito gostoso começar a organizar a casinha para a chegada da nossa pequena.