Eita, eita, retornando ao meu probre-blogue-mais-que-abandonado, venho aqui compartilhar com os poucos leitores uma experiência completamente nova, mas muito muito muito prazerosa que estamos (eu e Daniel) vivendo: estamos grávidos!!!!!!!!!!!!!!!!
Descobrimos o acontecimento ainda em Janeiro, antes de ir ao Brasil e o tempo que passamos na terrinha foi maravilhoso pra família e os amigos poderem curtir, ainda que bem no comecinho, a barriguinha que só faz crescer.
Bom, a decisão de ter um filhote vinha amadurecendo desde o segundo semestre do ano passado, e depois de muito conversarmos, decidimos enfim tentar de verdade. E depois de três meses de muitas tentativas (ai ai, é tão bom esse período de intensivão, kkkk) nos deparamos com um resultado mais que positivo. Mas é engraçado estar vivendo essas coisas num país em que não se domina a língua. Até pra comprar um teste de gravidez de farmácia é meio confuso. Explico, eu nunca tinha feito um teste de gravidez antes e não sabia bem como usá-lo e as instruções, é claro, estão todas em Holandês. Mas enfim, tinha que fazer né?! Fui na farmácia, comprei o teste e no primeiro dia de atraso fui lá e segui as recomendações (ou achava que estava fazendo) e no fim o resultado foi um tanto incerto. Dois tracinhos=grávida; um tracinho= não-grávida. Mas... e quando dá um tracinho escuro e outro quase translúcido??? Estou meio-grávida???? Acordei Daniel e pedi pra ele ver, ele também ficou na dúvida. Eita, será que fiz algo errado??? E tinha feito mesmo. Nas instruções tinha dizendo que depois que molha com o xixi, deve-se deixar o teste descansando na horizontal e eu, na ansiedade de ver o resultado, fiquei mexendo nele o tempo todo. No fim comprei outro teste e o resultado veio em menos de um minuto: gravidíssima!
Daí, procurei minha Huisarts (médica da família, ou o equivalente ao clínico geral aí no Brasil) pra dizer a novidade. Elas nos parabenizou e, pra minha surpresa, nos informou que o pré-natal aqui na Holanda só começa a partir do terceiro mês de gestação. Como estava indo ao Brasil, dei início ao acompanhamento por lá. O que foi também uma grande surpresa (infelizmente no sentido negativo). Bom, não sei se é porque planejamos e desejamos muito ter filho agora, ou se por alguma transformação hormonal, ou então devido à minha forma de encarar uma gravidez e o parto, mas a questão é que eu, até agora, estou muito tranquila em relação a gravidez e às transformações que ela traz. Mas me surpreendi, ao chegar no Brasil, com o medo que se tem do parto normal, inclusive por parte dos médicos. Nos três meses que passei lá, troquei de médico três vezes, por não gostar da abordagem que eles tinham sobre a gravidez e o parto. No primeiro, por exemplo, eu era quase uma inválida que não podia fazer nada, tinha que ficar em casa de quarentena. Um cara super grosseiro e preconceituoso. Enfim, na minha terceira visita, encontrei um médico com disposição para me escutar, tirar nossas dúvidas e, aparentemente, com uma visão menos mistificada do parto normal. Digo aparentemente porque, como não dei continuidade ao pré-natal no Brasil, não sei como ele se comportaria até o fim. O que me chamou atenção é que eu, mãe de primeira viagem, estava mais tranquila em relação à gravidez do que os próprios médicos. Mas esse é, talvez, um assunto para uma outra postagem...
Agora encontro-me de volta à Holanda e com uma consulta marcada para sexta, dia 29, com o grupo de parteiras que, provavelmente, irá nos acompanhar até o fim da gestação. Ainda não sei bem como será, principalmente no que diz respeito à língua, por isso ando lendo um livro que está ajudando a me familiarizar com os termos em inglês (pois eu sei que o holandês não vai dar mesmo) específicos sobre gravidez. Então acho que vai dar pra nos comunicar. Ainda quando estávamos pensando em ter filhos, fui pesquisar sobre o parto na Holanda e o que achei de informação foi muito estimulante, pois aqui existe uma prática de partos com o menor nível de intervenção possível, mas também uma infra-estrutura boa para casos de emergência. A filosofia geral aqui é que, numa gravidez de baixo risco (como é a minha por exemplo), a mulher é acompanhada por uma equipe de parteiras e não por um médico-obstetra e pode escolher entre ter o parto em casa ou no Hospital.
Nós ainda não sabemos como vai ser o nosso, pois tem muitas coisa que precisamos levar em consideração. Estamos esperando o primeiro contato com a equipe de parteiras e conversar com elas sobre nossas possibilidades e expectativas, mas o que me deixa mais feliz é que a abordagem comum daqui é a do parto normal, que é algo que eu (e Daniel também) quero muito experienciar. Por isso, deixo aqui uma poesia que encontrei num site que minha amiga Renata me indicou e que tem sido de grande ajuda pra desmistificar muitos mitos envolvendo a gravidez e o parto.
Descobrimos o acontecimento ainda em Janeiro, antes de ir ao Brasil e o tempo que passamos na terrinha foi maravilhoso pra família e os amigos poderem curtir, ainda que bem no comecinho, a barriguinha que só faz crescer.
Bom, a decisão de ter um filhote vinha amadurecendo desde o segundo semestre do ano passado, e depois de muito conversarmos, decidimos enfim tentar de verdade. E depois de três meses de muitas tentativas (ai ai, é tão bom esse período de intensivão, kkkk) nos deparamos com um resultado mais que positivo. Mas é engraçado estar vivendo essas coisas num país em que não se domina a língua. Até pra comprar um teste de gravidez de farmácia é meio confuso. Explico, eu nunca tinha feito um teste de gravidez antes e não sabia bem como usá-lo e as instruções, é claro, estão todas em Holandês. Mas enfim, tinha que fazer né?! Fui na farmácia, comprei o teste e no primeiro dia de atraso fui lá e segui as recomendações (ou achava que estava fazendo) e no fim o resultado foi um tanto incerto. Dois tracinhos=grávida; um tracinho= não-grávida. Mas... e quando dá um tracinho escuro e outro quase translúcido??? Estou meio-grávida???? Acordei Daniel e pedi pra ele ver, ele também ficou na dúvida. Eita, será que fiz algo errado??? E tinha feito mesmo. Nas instruções tinha dizendo que depois que molha com o xixi, deve-se deixar o teste descansando na horizontal e eu, na ansiedade de ver o resultado, fiquei mexendo nele o tempo todo. No fim comprei outro teste e o resultado veio em menos de um minuto: gravidíssima!
Daí, procurei minha Huisarts (médica da família, ou o equivalente ao clínico geral aí no Brasil) pra dizer a novidade. Elas nos parabenizou e, pra minha surpresa, nos informou que o pré-natal aqui na Holanda só começa a partir do terceiro mês de gestação. Como estava indo ao Brasil, dei início ao acompanhamento por lá. O que foi também uma grande surpresa (infelizmente no sentido negativo). Bom, não sei se é porque planejamos e desejamos muito ter filho agora, ou se por alguma transformação hormonal, ou então devido à minha forma de encarar uma gravidez e o parto, mas a questão é que eu, até agora, estou muito tranquila em relação a gravidez e às transformações que ela traz. Mas me surpreendi, ao chegar no Brasil, com o medo que se tem do parto normal, inclusive por parte dos médicos. Nos três meses que passei lá, troquei de médico três vezes, por não gostar da abordagem que eles tinham sobre a gravidez e o parto. No primeiro, por exemplo, eu era quase uma inválida que não podia fazer nada, tinha que ficar em casa de quarentena. Um cara super grosseiro e preconceituoso. Enfim, na minha terceira visita, encontrei um médico com disposição para me escutar, tirar nossas dúvidas e, aparentemente, com uma visão menos mistificada do parto normal. Digo aparentemente porque, como não dei continuidade ao pré-natal no Brasil, não sei como ele se comportaria até o fim. O que me chamou atenção é que eu, mãe de primeira viagem, estava mais tranquila em relação à gravidez do que os próprios médicos. Mas esse é, talvez, um assunto para uma outra postagem...
Agora encontro-me de volta à Holanda e com uma consulta marcada para sexta, dia 29, com o grupo de parteiras que, provavelmente, irá nos acompanhar até o fim da gestação. Ainda não sei bem como será, principalmente no que diz respeito à língua, por isso ando lendo um livro que está ajudando a me familiarizar com os termos em inglês (pois eu sei que o holandês não vai dar mesmo) específicos sobre gravidez. Então acho que vai dar pra nos comunicar. Ainda quando estávamos pensando em ter filhos, fui pesquisar sobre o parto na Holanda e o que achei de informação foi muito estimulante, pois aqui existe uma prática de partos com o menor nível de intervenção possível, mas também uma infra-estrutura boa para casos de emergência. A filosofia geral aqui é que, numa gravidez de baixo risco (como é a minha por exemplo), a mulher é acompanhada por uma equipe de parteiras e não por um médico-obstetra e pode escolher entre ter o parto em casa ou no Hospital.
Nós ainda não sabemos como vai ser o nosso, pois tem muitas coisa que precisamos levar em consideração. Estamos esperando o primeiro contato com a equipe de parteiras e conversar com elas sobre nossas possibilidades e expectativas, mas o que me deixa mais feliz é que a abordagem comum daqui é a do parto normal, que é algo que eu (e Daniel também) quero muito experienciar. Por isso, deixo aqui uma poesia que encontrei num site que minha amiga Renata me indicou e que tem sido de grande ajuda pra desmistificar muitos mitos envolvendo a gravidez e o parto.
Poesia - Parto do Princípio (por Denise Ahrends)
Parto do Princípio
Porque parto com amor
É parindo que me reparto
E sempre me multiplico
Desde o princípio
Parto por inteiro
Com quem vier
Com quem me quiser
Parto com prazer
Parto do respeito
Por uma vida melhor
Parto porque acredito
Que um bom parto é possível
Parto com amor
... e parindo
(poesia extraída do site http://www.partodoprincipio.com.br/
E mais uma vez compartilho com vocês mais uma das minhas viagens, a mais séria e a mais prazerosa até o momento. E também uma foto de nós três.
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