Depois de um período muuuuuuuiiiito longo de ausência inspiratória, ou mesmo de viagens que valessem à pena comentar, retorno ao meu pobre bloguinho com uma viagem diferente...
Há duas semanas ganhamos de presente uma máquina de pasta, ou no bom e velho português-brasileiro, máquina de fazer macarrão. Quando abri o pacote e vi todos os instrumentos encaixotadinhos pensei "Zizus, parece mais instrumentos de tortura, kkkkkk". Confesso que sempre tive um fascínio por massas caseiras e sempre achei que seria dificílimo fazê-las. Lembro-me bem de uma viagem que eu e Lelo fizemos pra Chapada Diamantina e, no Vale do Capão, descobrimos um argentino (se não me engano o nome dele é Diego) que tinha um restaurante e sua especialidade era massas caseiras. Hummmmm, que delícia, aquela massa fresquinha, bem macia e com um bom molho por cima e um bom vinho pra acompanhar. Maravilha!!!!! Mas esse sonho de fazer a própria massa estava muito distante de mim, que naquela época só sabia fritar ovo, hehehe!
Mas nada como o tempo pra nos aprimorar... Eis-me aqui realizando vontades e alimentando desejos. Bom, primeiro fui ler o manual de instruções do meu aparelho de tortura, depois, como boa internética que sou, fui procurar algumas dicas em sites de culinária e depois cansei disso tudo e fui fazer mais ou menos do jeito que achava que tinha que ser...
Peguei minha farinha de trigo e os ovos, fiz aquele buraquinho no centro do "morro de trigo" e coloquei o primeiro ovo. Ops! Acidente à vista! O buraco que fiz só coube um ovo e a receita levaria dois. O que fazer??????? Coloquei o outro assim mesmo. Resultado: acidente!!!!!! O ovo saiu correndo da farinha de trigo e eu atrás dele, puxando com a mão toda melada, Ahhhhhh, vai dar errado!!!!!!! Mas calma, essa história não acaba em pizza! Eu fui mais rápida que ovo e consegui fazer ele se unir à farinha de trigo. Segundo obstáculo e talvez esse seja meu maior problema nas aventuras culinárias: o tamanho das xícaras!!!!! A receita pede duas xícaras e assim o fiz (mas acho que minhas "canecas" são quase o dobro do tamanho ideal de xícara. Resultado: tive que acrescentar mais ovos e refazer a corrida dos ovos, heehe!) Mas daí a coisa foi ficando gostosa...
Já faz tempo que descobri que eu adoro colocar a mão na massa (desde que aprendi a fazer massa de quiche!). Aquilo que aparentemente é um amontoado feioso começa a tomar forma. A gente começa a "acarinhar" a massa e ela vai ficando comportada, tomando jeitinho de algo que vai ficar gostoso (p.s.: geralmente eu sou daquelas que enquanto cozinha vai se empolgando com a própria comida e no final estou morrendo de vontade de experimentar minhas invenções!). Eu acho uma delícia ficar ali "amassando a massa" e confesso que faço isso com o maior carinho, colocando vontade e desejos naquela mistura de trigo e ovos... Eita, lembrei-me de "Como água para chocolate"!
Massa feita, ainda tinha mais um desafio: como usar a máquina!!!! O manual explica bem direitinho, tem até foto, mas quem já não teve aquela sensação de que, no manual, tudo parece muito mais simples do que verdadeiramente é?! Pois é... Peguei parte da massa e comecei a passar pela máquina, "Ihhhhhh, a máquina não fica parada no canto!!!! Como é que eu vou passar a massa pela máquina e seugurá-la ao mesmo tempo?!" Aha, foi aí que descobri pra quê servia uma pecinha pequenininha que tinha lá! Era pra prender a máquina no canto da mesa! ÊÊÊÊÊ! assunto resolvido, lá fui eu torturar a coitada da massa. Qual o quê! Ela até parece máquina de tortura, mas na verdade é a máquina que termina de fazer o carinho na massa até ela ficar no ponto. Na primeira "passada" ainda achava que seria um desastre, a massa se quebrou toda... Depois ela foi gostando daquele passa-dobra todinho e foi ficando com uma cara linda!!!!! E eu, claro, fui me empolgando e ficando toda orgulhosa! Terminei o passa-passa e fui cortar a massa. Escolhi o corte de fetuccini (que chique poder escolher o corte né, kkk) e, apesar de nas fotos do manual eles estarem mais bem feitinhos, o meu estava bem legal.
Liguei meu fogo, e coloquei a massa pra cozinhar e... mais uma surpresa: como cozinha rápido!!!! Fiz um molho de tomate com alho e manjericão e faltava o último desafio: a aprovação do público! E é claro que o maridão é a primeira cobaia (e maior entusiasta) das minhas viagens culinárias (e eu também, porque sou daquelas que se não gosto da comida que fiz, especialmente aquelas que me dedico mesmo, fico no maior mau humor). Mesa posta, vinho nas taças, 1,2,3 e, tcharamramram, ficou uma delíiiiicia!!!!! A massa fresca absorve mais o gosto do molho, é mais saborosa e mais macia e ainda está cheia de carinho.
E, nessas viagens todas, descobri mais uma paixão: adoooooro colocar a mão na massa!
Há duas semanas ganhamos de presente uma máquina de pasta, ou no bom e velho português-brasileiro, máquina de fazer macarrão. Quando abri o pacote e vi todos os instrumentos encaixotadinhos pensei "Zizus, parece mais instrumentos de tortura, kkkkkk". Confesso que sempre tive um fascínio por massas caseiras e sempre achei que seria dificílimo fazê-las. Lembro-me bem de uma viagem que eu e Lelo fizemos pra Chapada Diamantina e, no Vale do Capão, descobrimos um argentino (se não me engano o nome dele é Diego) que tinha um restaurante e sua especialidade era massas caseiras. Hummmmm, que delícia, aquela massa fresquinha, bem macia e com um bom molho por cima e um bom vinho pra acompanhar. Maravilha!!!!! Mas esse sonho de fazer a própria massa estava muito distante de mim, que naquela época só sabia fritar ovo, hehehe!
Mas nada como o tempo pra nos aprimorar... Eis-me aqui realizando vontades e alimentando desejos. Bom, primeiro fui ler o manual de instruções do meu aparelho de tortura, depois, como boa internética que sou, fui procurar algumas dicas em sites de culinária e depois cansei disso tudo e fui fazer mais ou menos do jeito que achava que tinha que ser...
Peguei minha farinha de trigo e os ovos, fiz aquele buraquinho no centro do "morro de trigo" e coloquei o primeiro ovo. Ops! Acidente à vista! O buraco que fiz só coube um ovo e a receita levaria dois. O que fazer??????? Coloquei o outro assim mesmo. Resultado: acidente!!!!!! O ovo saiu correndo da farinha de trigo e eu atrás dele, puxando com a mão toda melada, Ahhhhhh, vai dar errado!!!!!!! Mas calma, essa história não acaba em pizza! Eu fui mais rápida que ovo e consegui fazer ele se unir à farinha de trigo. Segundo obstáculo e talvez esse seja meu maior problema nas aventuras culinárias: o tamanho das xícaras!!!!! A receita pede duas xícaras e assim o fiz (mas acho que minhas "canecas" são quase o dobro do tamanho ideal de xícara. Resultado: tive que acrescentar mais ovos e refazer a corrida dos ovos, heehe!) Mas daí a coisa foi ficando gostosa...
Já faz tempo que descobri que eu adoro colocar a mão na massa (desde que aprendi a fazer massa de quiche!). Aquilo que aparentemente é um amontoado feioso começa a tomar forma. A gente começa a "acarinhar" a massa e ela vai ficando comportada, tomando jeitinho de algo que vai ficar gostoso (p.s.: geralmente eu sou daquelas que enquanto cozinha vai se empolgando com a própria comida e no final estou morrendo de vontade de experimentar minhas invenções!). Eu acho uma delícia ficar ali "amassando a massa" e confesso que faço isso com o maior carinho, colocando vontade e desejos naquela mistura de trigo e ovos... Eita, lembrei-me de "Como água para chocolate"!
Massa feita, ainda tinha mais um desafio: como usar a máquina!!!! O manual explica bem direitinho, tem até foto, mas quem já não teve aquela sensação de que, no manual, tudo parece muito mais simples do que verdadeiramente é?! Pois é... Peguei parte da massa e comecei a passar pela máquina, "Ihhhhhh, a máquina não fica parada no canto!!!! Como é que eu vou passar a massa pela máquina e seugurá-la ao mesmo tempo?!" Aha, foi aí que descobri pra quê servia uma pecinha pequenininha que tinha lá! Era pra prender a máquina no canto da mesa! ÊÊÊÊÊ! assunto resolvido, lá fui eu torturar a coitada da massa. Qual o quê! Ela até parece máquina de tortura, mas na verdade é a máquina que termina de fazer o carinho na massa até ela ficar no ponto. Na primeira "passada" ainda achava que seria um desastre, a massa se quebrou toda... Depois ela foi gostando daquele passa-dobra todinho e foi ficando com uma cara linda!!!!! E eu, claro, fui me empolgando e ficando toda orgulhosa! Terminei o passa-passa e fui cortar a massa. Escolhi o corte de fetuccini (que chique poder escolher o corte né, kkk) e, apesar de nas fotos do manual eles estarem mais bem feitinhos, o meu estava bem legal.
Liguei meu fogo, e coloquei a massa pra cozinhar e... mais uma surpresa: como cozinha rápido!!!! Fiz um molho de tomate com alho e manjericão e faltava o último desafio: a aprovação do público! E é claro que o maridão é a primeira cobaia (e maior entusiasta) das minhas viagens culinárias (e eu também, porque sou daquelas que se não gosto da comida que fiz, especialmente aquelas que me dedico mesmo, fico no maior mau humor). Mesa posta, vinho nas taças, 1,2,3 e, tcharamramram, ficou uma delíiiiicia!!!!! A massa fresca absorve mais o gosto do molho, é mais saborosa e mais macia e ainda está cheia de carinho.
E, nessas viagens todas, descobri mais uma paixão: adoooooro colocar a mão na massa!