Morar na Europa tem dessas coisas. Há um mês atrás recebemos um convite de um amigo para passarmos o fim de semana em Paris. De cara aceitamos o convite - "nossa conhecer Paris..."
Na sexta nos encontramos com Carlos e pegamos a estrada. Com exatas cinco horas chegamos na tão famosa Cidade dos Boulevares. Uma cidade signo. A chegada é impactante, pra onde se olha tem monumentos incríveis, impregnados de História. Bom, chegamos às onze da noite e a única coisa que fizemos (depois de um rápido tour de carro) foi dormir, pra acordar cedo e aproveitar o dia - seize the day - carpe diem!
E foi o que fizemos! Começamos nossa caminhada às dez da manhã, pegando um metrô e fomos para todos os pontos turísticos que nossas pernas puderam aguentar (porque a cabeça, que foi atulhada de informação, já esqueceu um monte de coisas, kkk). A Bastilha (que não existe mais), Place des Vosges, Centro Pompidou, Notre Dame (ela é mais bonita de costas), Ópera Garnier, as Pontes do Sena, Jardins de Luxemburgo,Saint Germain des Pres, Arco do Triunfo etc, etc, etc. Quando deu seis da noite, nosso amigo desistiu de continuar batendo perna com a gente e resolveu voltar para o Hotel. Nós, que tínhamos marcado de se encontrar com um casal de amigos, continuamos nossas aventuras. Pegamos outro metrô e fomos parar nas escadarias da Sacré Coeur - ou Seu Crécré! Encontramos com Pedrão e Julieta e a monstrice começou.
Na verdade foi assim. Até às seis da tarde eu sentia que estava consumindo a cidade com os olhos. A grandiosidade dos monumentos, a quantidade de informação histórica associada a eles, a quantidade de fotos que tirei (parecia que era um backup pra minha memória). Depois das seis comecei a curtir de forma mais tranquila, observando mais os detalhes pequenos, uma pixação numa parede, uma plaquinha indicando um atelier, um gato preto escondido atrás de umas plantinhas... Foram dois momentos muito distintos.
Mas bom, andamos pelas ruas de Mont Martre e acho que todo aquele ar boêmio que no século XIX esse bairro respirou, também nos inspirou. Resolvemos comprar uma garrafa de Absinto e curtir a noite nas escadarias do Seu Crécré. Foi simplesmente ARRETADO!!!! Fomos presenteados com uma Lua Cheia, iluminando uma cidade que estava indo dormir. Nós, acordadíssimos e empolgadíssimos depois de acabar com a fada verde, fomos andar ainda mais pelas ruas de uma cidade que ainda estava acordada. Só que na empolgação do nosso encontro com Pedrão e Julieta, esquecemos de algumas coisas práticas, tipo, o metrô só funciona até duas da manhã. "Que horas são???" "Dez pras duas!!!!" "Corre que ainda dá tempo de pegar". Mas não deu!!! No meio do caminho os metrôs pararam de circular. "E agora???" E e Daniel já estávamos pensando que teríamos que voltar andando, mas nosso amigo Maldito salvou a noite (e deixou ela ainda mais divertida!!!). Vamos alugar umas bicicletas. Uau!!!!! Depois de tomar uma garrafa de Absinto (55% de álcool), andar de bicicleta, de madrugada, é muuuuuiiiiiito bom. Lá fomos nós terminar nosso passeio turístico no Moulin Rouge. Ainda faltava visitar um ícone da cidade - A Torre Eiffel! E lá fomos nós, passamos debaixo dela de bicicleta e, para a minha surpresa, ela estava apagada ("estava sem maquiagem" "A torre por ela mesma"). Mas foi tão divertido que nem liguei pra isso.Chegamos no Hotel jurando que o bar estaria aberto, pois não estávamos dispostos a ir dormir às três da manhã, sabendo que iríamos embora no outro dia e sem saber quando veríamos Pedrão e Julieta de novo. Pro nosso desespero, o bar estava fechado. Palma, palma, não priémos cânico!!!! Tinha uma brasileira trabalhando na recepção do Hotel e ela nos avisou de uma vendinha (de um Turco que falava Português), que passava a madrugada aberta. É claaaro que fomos lá. Duas vezes por sinal. E ficamos conversando no Hall do Hotel até não aguentarmos mais. Às quatro da manhã a cozinha estava começando a funcionar e um funcionário (que santo) trouxe quatro pain au chocolat pra nós, pobres bebinhos, kkkk! Que delícia. Ficamos até as seis da manhã juntinhos, bebendo e conversando besteira.
Às oito tínhamos que acordar para ir para o Louvre. Ui ui ui. Tiramos um cochilo de duas horinhas e Daniel conseguiu a façanha de acordar mais bêbo do que quando foi dormir. Estávamos os dois numa ressaca braba dentro do Louvre.Resultado, não vi a menor graça na Monalisa. Provavelmente a ressaca e a quantidade de gente ao redor ajudou na minha antipatia pela estrela do museu, mas de fato, não achei lá essas coisas.
Domingo à tarde pegamos a estrada de volta pra Holanda e a sensação que levei de Paris é que aproveitamos até a última gota (de cachaça, kkkkk). Uma cidade muito bonita e que merece ser visitada com mais calma, mas ainda assim, valeu muito a visita!
Na sexta nos encontramos com Carlos e pegamos a estrada. Com exatas cinco horas chegamos na tão famosa Cidade dos Boulevares. Uma cidade signo. A chegada é impactante, pra onde se olha tem monumentos incríveis, impregnados de História. Bom, chegamos às onze da noite e a única coisa que fizemos (depois de um rápido tour de carro) foi dormir, pra acordar cedo e aproveitar o dia - seize the day - carpe diem!
E foi o que fizemos! Começamos nossa caminhada às dez da manhã, pegando um metrô e fomos para todos os pontos turísticos que nossas pernas puderam aguentar (porque a cabeça, que foi atulhada de informação, já esqueceu um monte de coisas, kkk). A Bastilha (que não existe mais), Place des Vosges, Centro Pompidou, Notre Dame (ela é mais bonita de costas), Ópera Garnier, as Pontes do Sena, Jardins de Luxemburgo,Saint Germain des Pres, Arco do Triunfo etc, etc, etc. Quando deu seis da noite, nosso amigo desistiu de continuar batendo perna com a gente e resolveu voltar para o Hotel. Nós, que tínhamos marcado de se encontrar com um casal de amigos, continuamos nossas aventuras. Pegamos outro metrô e fomos parar nas escadarias da Sacré Coeur - ou Seu Crécré! Encontramos com Pedrão e Julieta e a monstrice começou.
Na verdade foi assim. Até às seis da tarde eu sentia que estava consumindo a cidade com os olhos. A grandiosidade dos monumentos, a quantidade de informação histórica associada a eles, a quantidade de fotos que tirei (parecia que era um backup pra minha memória). Depois das seis comecei a curtir de forma mais tranquila, observando mais os detalhes pequenos, uma pixação numa parede, uma plaquinha indicando um atelier, um gato preto escondido atrás de umas plantinhas... Foram dois momentos muito distintos.
Mas bom, andamos pelas ruas de Mont Martre e acho que todo aquele ar boêmio que no século XIX esse bairro respirou, também nos inspirou. Resolvemos comprar uma garrafa de Absinto e curtir a noite nas escadarias do Seu Crécré. Foi simplesmente ARRETADO!!!! Fomos presenteados com uma Lua Cheia, iluminando uma cidade que estava indo dormir. Nós, acordadíssimos e empolgadíssimos depois de acabar com a fada verde, fomos andar ainda mais pelas ruas de uma cidade que ainda estava acordada. Só que na empolgação do nosso encontro com Pedrão e Julieta, esquecemos de algumas coisas práticas, tipo, o metrô só funciona até duas da manhã. "Que horas são???" "Dez pras duas!!!!" "Corre que ainda dá tempo de pegar". Mas não deu!!! No meio do caminho os metrôs pararam de circular. "E agora???" E e Daniel já estávamos pensando que teríamos que voltar andando, mas nosso amigo Maldito salvou a noite (e deixou ela ainda mais divertida!!!). Vamos alugar umas bicicletas. Uau!!!!! Depois de tomar uma garrafa de Absinto (55% de álcool), andar de bicicleta, de madrugada, é muuuuuiiiiiito bom. Lá fomos nós terminar nosso passeio turístico no Moulin Rouge. Ainda faltava visitar um ícone da cidade - A Torre Eiffel! E lá fomos nós, passamos debaixo dela de bicicleta e, para a minha surpresa, ela estava apagada ("estava sem maquiagem" "A torre por ela mesma"). Mas foi tão divertido que nem liguei pra isso.Chegamos no Hotel jurando que o bar estaria aberto, pois não estávamos dispostos a ir dormir às três da manhã, sabendo que iríamos embora no outro dia e sem saber quando veríamos Pedrão e Julieta de novo. Pro nosso desespero, o bar estava fechado. Palma, palma, não priémos cânico!!!! Tinha uma brasileira trabalhando na recepção do Hotel e ela nos avisou de uma vendinha (de um Turco que falava Português), que passava a madrugada aberta. É claaaro que fomos lá. Duas vezes por sinal. E ficamos conversando no Hall do Hotel até não aguentarmos mais. Às quatro da manhã a cozinha estava começando a funcionar e um funcionário (que santo) trouxe quatro pain au chocolat pra nós, pobres bebinhos, kkkk! Que delícia. Ficamos até as seis da manhã juntinhos, bebendo e conversando besteira.
Às oito tínhamos que acordar para ir para o Louvre. Ui ui ui. Tiramos um cochilo de duas horinhas e Daniel conseguiu a façanha de acordar mais bêbo do que quando foi dormir. Estávamos os dois numa ressaca braba dentro do Louvre.Resultado, não vi a menor graça na Monalisa. Provavelmente a ressaca e a quantidade de gente ao redor ajudou na minha antipatia pela estrela do museu, mas de fato, não achei lá essas coisas.
Domingo à tarde pegamos a estrada de volta pra Holanda e a sensação que levei de Paris é que aproveitamos até a última gota (de cachaça, kkkkk). Uma cidade muito bonita e que merece ser visitada com mais calma, mas ainda assim, valeu muito a visita!